Jardins - Baile de Máscaras

A noite até agora, tinha sido um oxímaro para ele, ele se sentia bem e mau, o que ele esperava ocorreu, mas muita coisa o surpreendeu, parece que as cordas do destino estão ficando mais invisíveis para ele, mas por um aspecto isto é bom, torna a vida mais cheia de surpresas.

Ele chegou com o elfo após ter deixado a bela dama na porta de seu dormitório, ele então se vira para o mesmo e diz:

-Obrigado.

O elfo apenas meneia com a cabeça como se dissesse que isto era seu honrado trabalho, e desaparece em um brilho mágico.

Mas então seus ouvidos o surpreendem novamente e ele escuta um choro feminino, agindo mais com seus instintos, do que com a razão, ele segue este choro até a fonte e encontra uma princesa, ao chão chorando.

Nenhum cavalheiro pode deixar uma dama nesta situação sem oferecer ajuda, e ele como um cavalheiro em treinamento não podia ser diferente.

Ele a pega nos braços a surpreendendo, e nota como ela era leve, e a deposita suave no banco próximo.

Estendendo a ela um lenço negro para enxugar as lágrimas.

-Porque tão linda, princesa estás chorando? Não é possível que alguém seja tão insensível para machucar tão bela flor.

E ele a conforta e fica carinhando seus cabelos, para ternamente transferir confiança, e a sensação de que tudo já está bem.

-Pois te esquecerás dos teus sofrimentos e deles só terás lembrança como de águas que passaram. A tua vida será mais clara que o meio-dia; ainda que lhe haja trevas, serão como a manhã. Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança; olharás em derredor e dormirás tranqüilo. Deitar-te-ás, e ninguém te espantará; e muitos procurarão obter o teu favor.

-O que quer que tenha acontecido já passou, já está tudo bem, se quiser alguém que te proteja eu me candidato a isto, se me considerar digno, princesa.

Off: Sem problema Lidily.

-Obrigado a você, tu és muito gentil.

-Mas porque tão bela dama, estas desacompanhada? Não me diga que seu anterior acompanhante é que lhe fez chorar, pois diga-me quem é, que irei desafia-lo imediatamente, pois esta afronta não pode ficar sem punição.

-Noto também que estás sem um dos vossos belos calçados, gostaria de retornar ao baile, ou gostaria que eu a acompanhasse para algum lugar?

E a pega nos braços, levantando-a.

-Meus braços estão a vosso serviço princesa.

Diz ele também sorrindo docilmente.