Os dias se passam e os treinamentos vão se intensificando, Ctaaciug e Marina já sabiam fazer melhorias em alguns feitiços. As férias chegam e junto com ela Samanta coloca seu plano em pratica, Deron recebe um comunicado que deve ir para a floresta proibida. Robert então envia seu falcão em uma ultima missão antes de manda-lo para casa.
Caros Ctaaciug e Marina
O dia que tanto nos preparamos chegou, hoje entraremos na Floresta Proibida, e se os nossos antepassados nos ajudar vamos sair de lá também com a missão cumprida, os espero na Orla da Floresta venham preparados.
Atenciosamente Robert de Boron (Deron Diamantyni)
-Assim que entregar essas cartas a eles vai direto pra casa dos Boron Gars
Robert (Deron) solta seu falcão que com ele leva duas cartas uma para Ctaaciug e outra para Marina.
* Post referente ao final do primeiro ano letivo em Hogwarts *
Estavam os três completamente envolvidos no duelo. Os raios azuis e vermelhos cortavam os ares, enquanto os três jovens se empanhavam em atacar e se defender. O suor corria por suas faces e a adrenalina os tornava guerreiros.
Para surpresas deles, viram-se do nada, pressos a cordas e tombaram ao chão. A face retesada do guarda caça não era nada amigável. Foram pego em franco delito as regras da escola, principalmente aquela que dizia respeito a invadir a floresta negra.
O homem estava furioso e lhes passou mil descomposturas, até visualizar melhor o grupo com o auxilio da luz de sua varinha. Reconheceu Marina que o saudou com um timido olá.
Apenas o fato dela ser a favorita de Deacon abrandou um pouco a sua ira. De alguma forma o guarda caça tinha uma espécie de respeito pelo curandeiro. O que já a salvara de engrencas em outra ocasião.
Os fez prometer então que não reincidiriam no erro e que tais duelos deveriam ser excutados em casa,sob a supervisão de seus pais.
Assim os amigos concordoram em ir para a mansão de Robert nas férias e lá continuar seu treinamento.
off: essa ação previa do Robert deverá dizer respeito a movimentação do grupo rumo a casa dele.
Quando Robert viu o guarda-caça sentiu uma punição se aproximando rapidamente logo gritos e muita falação poderiam ser ouvidas por todo o castelo mas nada disso aconteceu pois o guarda-caça havia feito vista grossa para o fato ocorrido assim que viu a enantadora Marina, Robert se vira para Ctaaciug que estava a seu lado.
-Viu isso só de olhar para a Marina o guarda-caça não fez nada, deve ser os olhos dela é que nem a medusa mas ao inves de petrificar as pessoas com o olhar apenas a faz fazer tudo o que ela quser e ao inves de cobras no cabelo ela tem uma bela e longa cabeleira castanha ou é preta, simplesmente fantastico.
Assim que eles se levantam decidem ir para a mansão dos Boron. -Vamos pra minha mansão usando uma chave de portal ela esta no salão comunal eu a escondi lá, eu vou busca-la e vocês me esperam perto do lago negro ok
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** Post Atemporal de Sibytus Stravius e o Vingador Mascarado, apenas eles estão na cena**
O vento cortava a mata e mais pareciam laminas a machucar sua pele de tão gélido que era. O som dos seres ocultos, das folhas a farfalhar nos galhos, o clima de terror so remetiam a um lugar e isso aumentava o pânico. Os olhos de Sibytus Stravius ao se abrirem, ainda so enxergando de forma levemente turva, podiam so chegar a uma conclusão: ele estava na Floresta Proibida, em uma clareira aparentemente e isso não era nada bom. Sua perna formigava, estava amarrado em uma árvore de tronco largo que machucava sua pele pelo atrito da mesma com a casca da arvore. A noite estava limpa, sem nuvens e as estrelas brilhavam no céu O segundanista poderia tentar se desvencilhar da corda que o prendia na árvore, mas ela seria um trabalho inútil, o que so aumentava o clima de terror.
Um vulto passou na frente do menino. O suor começava a escorrer pelo seu rosto. Sibytus poderia tentar gritar, mas suas cordas vocais não produziriam nada alem de um som pouco maior do que um murmuro baixo, tinha um gosto extremamente amargo na boca. Das sombras surgiu uma figura envolta em roupas negras. A figura estava encapuzada, e se levantava como que das próprias sombras. Levantou o rosto, fixando os olhos em Sibytus. Usava máscara veneziana, de rosto inteiro, branca com uma mancha na diagonal, vermelha, que parecia uma pincelada da testa ao meio da bochecha direita, os buracos nos olhos estavam negros e depois tonalizaram de vermelho, numa luz macabra e tênue, mas ainda assim brilhante o bastante para não revelar a cor das orbes da pessoa escondida atrás daquela máscara.
O vulto deu um passo esmagando folhas e galhos secos do chão da floresta. Sua mao erguia-se, negra, enluvada e seguravam firmes os cabelos longos do rapaz, o Vingador puxava-os sem do nem piedade. Ele fazia a cabeça do rapas se torcer em do para acompanhar o puxão e ele aproximava bem o rosto do garoto. Aquele ser andrógeno então falava com aquela voz macabra da qual o sexo não era identificado sussurrava palavra a palavra.
-O grande e valentão, acuado como um ratinho Sibytus. Como é sentir essas cordas o envolverem, queria me surrar não é gritar e pedir socorro? Mas não, você esta aqui, meu ratinho, meu ratinho medroso com quem vou brincar... Esta com medo garoto?
A outra mão dele(a), erguia-se e ele via uma espécie de anel de prata na mão esquerda do vingador que lembrava bastante uma garra. Lentamente ele, ainda de rosto colado e deixando aquele perfume impregnando nas narinas do aluno. A garra do anel passava arranhando, não muito superficialmente, na linha que ia da orelha ao queixo rasgando a pele, não era fundo, mas fazia o rapaz sangrar e sentir dor.
-Então valentão acuado, está com medo?Vai fazer como um bebezinho não vai, me mostra que você é um bebezão e esta morrendo de medo. Um covarde assim nunca vai se tornar grande, você nunca vai fazer o nome da sua família triunfar, sua família vai ser um lixo com um ratinho como você. Diga-me ratinho ESSE É O SEU MEDO?
**Post Atemporal de Sibytus Stravius e o Vingador Mascarado,apenas eles estão na cena**
Sibytus havia acordado, estava sentindo seus braços e pernas amarrados, sua perna formigava, o que levava a crer que já estava ali a um bom tempo, conseguindo visualizar melhor o local percebeu estar na floresta proibida e aparentemente estava de noite. Tentou se livrar das amarras, mas cada movimento seu fazia seu corpo sentir dor, logo o levando a parar de se mexer...
-O que inferno estou fazendo aqui?não me lembro de ter vindo aqui,quem será que fez isso?
Se perguntava o garoto em pensamento enquanto tentava não pensar na dor que sentia em suas pernas
De repente um vulto passa na frente de Sibytus, o que não lhe assustou nem um pouco, mas estava começando a ficar preocupado...
então o vulto se revelou, um ser com vestes negras e uma mascara ridícula encobrindo seu rosto, Sibytus sempre achou que aqueles que usam mascaras são covardes, e não pensava diferente daquele ser que estava ali a sua frente, precisava amarrá-lo e aparentemente dopá-lo para tentar infringir medo a ele, patético, porem preocupante...
O ser começou a se aproximar, e aparentemente fazia toda questão do mundo de fazer barulhos em seus paços ao pisar em gravetos, ao se aproximar foi logo puxando os longos e negros cabelos de Sibytus, coisa que Sibytus não gostou nenhum pouco, puxou com tanta força que ate saíram lagrimas de seus olhos.
a criatura falou algumas besteiras que para Sibytus não iriam alterar em nada a sua opinião sobre aquele ser, um total covarde, com a proximidade do ser sentiu um cheiro estranho , não conseguia identificar o que era, porem sua concentração foi cortada com a visão do anel de prata em formato de garra passar por seu rosto o cortando.
O Ser voltou a falar, com sua voz indecifrável e fria, porem tocou em um assunto não muito interessante, Sibytus já não estava aguentando o clima em Hogwarts, já não estava muito de bom humor nos ultimos dias, e ainda aparece um palhaço mascarado para falar mal de sua familia, aquilo foi de mais para o garoto, que apesar de 12 para 13 anos, ainda muito jovem, não tinha medo de nada, a não ser de lugares extremos, ou muito abertos, ou muito fechados. sibytus fez um esforço e tentou responder ao que lhe era perguntado -não irei mentir que esta sendo agradável sentir esse seu cheiro próximo a mim, estar amarrado aqui, ver você puxar meu cabelo e cortar meu rosto,mas poderiamos estar tendo uma conversa um pouco mais amigável não acha?
Falava em tom de deboxe
-Não e me amarrandoe falando mal de minha familia que você irá conseguir me assustar, olha a minha cara de medo, o unico bebezão que vejo aqui e você que não consegue encarar uma criança de 12 anos sem amarra-la, e ainda usa uma mascara ridicula dessas
Sibytus falava isso, porem estava começando a ficar mais preocupado e já demonstrava insegurança em suas palavras, pois não sabia o que poderia acontecer com ele.
Jack havia saido as nove e cinquenta da noite do castelo e teria tempo o bastante de percorrer toda a extensão necessária e ainda chegar adiantado... Jack seguiu as cordenadas... Foi até a casa do Guarda-caça, depois seguiu ao norte, auxiliado com uma magia que criava uma bussulá flutuante que indicava o caminho a quem a invocasse... seguiu a orla em direção ao norte... e seguiu... e foi seguindo...
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** Post Atemporal de Sibytus Stravius e o Vingador Mascarado, apenas eles estão na cena**
Um momento em seu quarto e tudo se tornava escuro para em seguida se vê dentro do que mais parecia um pesadelo. Essa era a única lembrança de Sibytus estar em seu quarto e após apagar aparecer ali na floresta diante do Vingador. Ele falava, falava e falava e as orbes rubras do vingador não desgrudavam das dele e sua resposta so foi uma gargalhada tão macabra que gelava a espinha do garoto.
- Não vai ser assim? E se eu pegasse esse seu rostinho e o transformasse em algo tão horrendo que teria de usar uma dessas mascaras ridículas por toda a vida, criança? – Ele enfiava mais fundo a garra na face do rapaz e a dor era quase insuportável, o corte seria muito profundo.- O valentão sem medo! Acho que meu ratinho vai ser o mais trabalhoso... Do que esse ratinho tem medo? E se por acaso eu trouxesse aquela menininha insossa aqui. Qual o nome dela mesmo, a moreninha? Ah sim Marina Ângela... Se eu estripasse ela na sua frente?-ele se levantava andando de um lado para outro com a varinha na mão- Acho que o rostinho dela sendo rasgado...- o Vingador voltava na direção dele rindo macabramente e se pode ouvir um som similar a uma cobra. As orbes vermelhas do Vingador o encaravam quando ele levou uma das mãos a cintura.- ela é seu medo não é ratinho, que bom assim temos menos trabalho não é! Que tal agora você ter outro medo novo. O de morrer!
Uma luz forte saiu da varinha atingindo em cheio ao garoto que so via as coisas se tornarem turvas e ele perder os sentidos.
[off: Continue nos corredores apos psot da narração.]
** Post Atemporal de Sibytus Stravius e o Vingador Mascarado,apenas eles estão na cena**
Sibytus apenas escutava o que o mascarado dizia ate agora, continuava com insultos sem cabimentos,continuava a torturar sua face com o anel, porem ele tocou em um ponto relevante, tocou no nome de Marina, começando a falar que iria fazer mal a ela, nesse momento Sibytus não sentia medo e sim uma furia incontrolavel
-Me solta e vamos brigar, um duelo, quero saber se você e bom mesmo, ou fica se acovardando atras de uma mascara, se revele! NINGUEM TOCARA EM UM FIO DE CABELO DELA EM QUANTO EU ESTIVER VIVO!
Sibytus falava isso e se esperneava e tentava se soltar, mas todo esforço em vão, apenas piorou o tamanho do corte em seu rosto, que agora lhe cortava do topo da testa ate o queixo do lado direito da face..
Logo apos seu exaustivo fracaço Sibytus so viu uma luz e depois não viu mais nada...
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Estava gelado, muito frio. Estar sob o efeito de petrificus totallus não era a melhor coisa do mundo. Ela não conseguia dormir, suas pálpebras simplesmente não fechavam. Anabelle Windsor, aluna da Liga Comunal, agora estava em apuros. Como uma pedra, seu corpo belo e pequeno, de cabelos loiros e levemente cacheados e olhos azuis vidrados, estava apoiado em uma árvore como se fosse uma tábua. Passara quase toda a madrugada ali, mas perdera a noção do tempo, pois não pôde ver o horário de quando o vulto que entrou em seu quarto lançou um petrificus totallus em sua companheira de quarto, nela própria e trancara a porta com um feitiço poderoso.
O sol já estava à pino e a fome lhe indicava que era quase horário do almoço. Ela se perguntava o porque ela estava daquele jeito e o porque estava ali... O misterioso torturador de quem ouvira falar apenas atacava alunos que eram da antiga casa, Sonserina, como lhe contaram... E ela entrara apenas nesse ano em Hogwarts, e tinha certeza de que não tinha as características necessárias para a Sonserina: sempre fora um anjinho, educada, inteligente e com uma timidez que todos comentavam, ou seja, não havia perfil sonserino algum naquela garota.
Os músculos de seu corpo começavam a doer quando o sol se pôs, ela ainda se perguntava o porque fora ser colega de quarto de uma garota tão anti-social... Ninguém havia sentido a falta de Anabelle ainda, o que não trazia estranheza à garota - ela já estava acostumada a se sentir rejeitada. As pessoas não costumavam mesmo dar atenção a crianças adotadas. Por toda a vida, enquanto estava naquele orfanato em Londres, não tinha recebido muito carinho ou cuidado, passaram-se oito anos de muita solidão até ser adotada. Não que recebera muito carinho, o idiota que a adotara parecia tê-lo feito por obrigação. Deveras: era um bruxo das trevas e terminou sendo caçado pelos aurores. Graças a Merlin, pois agora um dos aurores se preocupava com ela: Kaileena Harumo, que futuramente se tornou a professora de DCAT de Hogwarts. Muito conveniente. Pelo menos Kai visitava Nana frequentemente.
Ela estava lá, uma japonesa com os olhos bem puxadinhos, sorrindo sempre para Nana. O sol batia pela janela por trás de Kaileena, que sorria e ia dar um abraço nela, quando de repente tudo ficou de cabeça para baixo, Kaileena ficou vermelha e com um olhar insano. Uma voz saiu de sua boca, misturada entre masculina e feminina, ela não podia precisar aquela voz, mas lhe era estranhamente familiar.
- Sua filha de uma vadia, acorda!
- AH!!! - Nana abriu os olhos, estava assustada, dependurada de cabeça para baixo erguida no ar por uma magia que só a prendia por uma perna, a outra ficava meio sem onde ir, o lençol que sua mão segurava amedrontadoramente estava no chão debaixo dela, branco, com o enorme símbolo da Liga Comunal tingido no meio dele. A ovelha olhava para ela, impassível. Nada podia ajudá-la agora. Estava rendida.
Seus braços não conseguiam subir a camisola que usava, revelando completamente suas pernas, o short branquinho que usava e sua barriga. Tudo estava à mostra, mas seus braços estavam demasiado cansados para tapar seu corpo. À medida que seu corpo virava dependurado no ar, ela finalmente viu o torturador misterioso. Nana gritou o mais alto que pôde, porém nenhuma voz saiu de sua boca.
- Humpf! Ovelha idiota. Tudo bem com você, ovelhinha? - disse o torturador.
Ele, como sempre, estava debaixo de uma capa preta que lhe cobria da cabeça aos pés, vestes negras e uma varinha coberta com silver tape prata. Uma máscara veneziana branca com uma mancha vermelha sobre os olhos adornava seu rosto, escondendo-lhe a feição.
À pergunta, Nana respondeu com um olhar sério, um tanto rebelde e cheio de repugnância. Ela não disse nada, apenas lançou ao torturador um olhar azul cheio de indiferença.
- Nana, certo? Que nome idiota. Você deve estar se perguntando o que está fazendo aqui, certo? - ele se aproxima dela, a máscara do vingador ficou exatamente na mesma altura do rosto de Nana, que estava girando vagarosamente no ar. A mão com luvas negras se ergueu até o rostinho lindo de Nana, parando-a de frente para ele. O olhar do vingador era apenas uma luz que advinha da máscara, não dava para ver a pessoa por trás daquilo. - Você deve estar pensando que eu vou drenar seu sangue, como faço com todas as minhas vítimas, certo?
O torturador espera ela responder e, como não houve resposta, ele apenas dá um tapa na cara dela, com tanta violência que ela gira rapidamente no ar, como uma bailarina. Ela solta um ganido de dor, como o torturador havia dado um tapa com as costas da mão, pareceu mais um soco. Uma lágrima tímida percorreu a sobrancelha e a testa da garota, atingindo seus cabelos loiros caídos para baixo devido à gravidade. Ela continua tentando tratá-lo com indiferença, mas a dor em seu rosto a fez fechar os olhos, franzindo o cenho dolorido, tentando segurar o pânico e dor que sentia.
- Anabelle, você está aqui porcausa do erro de outra pessoa, do excesso de outra pessoa. Infelizmente, o mundo não é tão bom quanto parece, e tudo o que você sofreu até hoje é só o começo. Jogada naquele orfanato, se não fosse por mim você nunca teria um lar. Jamais teria.
Nana abre os olhos, em dúvida. Era noite.
"Kai?" - ela pensa, mas não diz o que estava pensando, ficou tão boba que nem acreditava nisso.
- Jamais teria porque sua mãe de verdade não passa de uma vadia, ela teve você e te jogou naquele orfanato fedorento, mesmo tendo milhões e milhões de galeões pra te criar... Sabe, uma família rica nem sempre aceita uma gravidez indesejada... E... Sabe? Eu conheço sua mãe. Ela é mesmo uma vagabunda. Sabia que ela preferiu esconder você do que fazer uns favores para mim? Sim, ela o fez. Ela te odeia, não quer saber de você e preferia suicídio a ver você sendo declarada filha dela... Que coisa triste - disse o torturador, demonstrando cinismo em sua voz. - Agora... Sua mãe de verdade me fez alguns favores... mas fez mal feito. Sim, pisou na bola comigo e... Quem pisa na bola comigo... Sofre as consequências, e essas consequências sempre são muito muito muito ruins...
O vingador pega sua varinha e toca a barriga de Nana. A pontinha de sua varinha vai do umgigo de Nana até a altura do estômago, o que faz o corpo todo da garota arrepiar.
- Gostando? - pergunta o torturador, cheio de cinismo, então enfia a ponta um pouco mais forte na pele dela.
Nana daria um grito se sua voz saísse.
- Está tão calada...
O torturador agora pega a mão da garota e coloca bem na frente do rosto dela. Ele aperta a pele das costas da mão dela com a ponta de sua varinha, arranhando ali com muita força. O olhar indiferente de Nana logo transformou-se em um olhar de muita dor.
- Está vendo? A pele ficou vermelha... Sua pele é bem macia, sabia? - o vingador aproxima-se do braço da garota e ela pôde ouví-lo suspirando por dentro da máscara, cheirando-a. - Eu... Quero ver essa sua pele macia... Toda arrebentada. Destruída. Com marcas. Marcas que jamais sairão.
O vulto então dá um salto para trás, muito rapidamente.
- Sectusempra! Sectusempra! Sectusempra! Sectusempra! - disse, mirando nas costas despidas da garota. O sangue saído da ferida recém criada em suas costas derramou para seus cabelos. - Crucio!
O corpo de Nana se contorcia de dor devido à maldição de tortura. Ela sentia muita dor, doía tanto que ela poderia matar quem quer que fosse se isso fizer a dor parar! Depois, ele lançou muitas massas de energia, muito fortes, nas costas da garota, onde se espalharam bolas vermelhas, ao fazer isso , o torturador dizia:
- Bombarda! Bombarda!
Novamente, ele se aproximou, tocou o rostinho lindo e perfeito de Nana e sacou uma faca de um dos bolsos. Os olhos de Nana estavam fechados, ela não viu, mas apenas abriu os olhos quando sentiu a faca perfurar sua bochecha, ela tenta gritar, abrindo a boca, os olhos azuis arregalaram-se no susto e fecharam de novo, o sangue percorria a bochecha e as pálpebras, a testa e fazia uma mecha vermelha no cabelo longo e loiro da garota. Ele girou a garota e foi até a ferida em sua omoplata.
Assobiando tranquila e casualmente, com a faca, ele perfurou mais ainda a ferida, até que atingisse o osso da parte de trás do ombro da garota, o que foi fácil, pois a pele da menina era fina e macia como uma seda. Ele pegou sua varinha e fez com que ela soltasse faíscas negras, esfregando a ponta da varinha dentro da ferida enquanto as faíscas atingiam bem no interior da ferida.
OFF - Assobio
ON
Ainda assobiando, casualmente, ele andou levitando a garota através de toda a floresta, até chegar à orla, o sangue ia pingando dos cabelos da menina, e ela estava desacordada. O vulto fez a garota parar bem no meio do lago negro e deixou-a dependurada ali, o sangue pingando dos cabelos na água do lago. O vulto retorna à florsta, deixando a garota dependurada acima da lâmina d'água do lago negro.
Lucian acabara de voltar do Cabeça de Javali, estava um pouco confuso com tudo o que acontecera, e e resolveu ir até o lago negro para andar um pouco, colocar a mente no lugar, e saber a quem ele poderia recorrer com a certeza de ser ajudado. É quando ele vê uma forma distaorcida no lago, algo na margem do Lago Negro.
A brisa da noite tocava-lhe o rosto e o frio na orla da floresta proibida era tão cortante que podia sentir seus ossos baterem uns contra os outros... A verdade é que não tinha certeza absoluta de que deveria se embrenhar na mata, mais tinha saído do labirinto da Kai sã e salva e melhor.... havia lutado com suas próprias armas!
Sabia que pensar assim era ignorância, os mistérios que a floresta guardavam eram perigosos e muito acima de sua pouca experiência, mais já havia cansado das mesmas respostas... Deacon, Kaileena, Wise... Todos dizendo que os alunos estavam a salvo, mais na verdade eles só estavam mascarando a verdade... Todos os alunos estavam com a faca no pescoço e se ela saísse dali com pelo menos alguma pista... Já terá valido a pena.
A capa negra estava com o capuz abaixado deixando a mostra suas feições... os cabelos escuros presos em um coque alto como ela sempre deixava nos momentos de ação, não quis pensar em medo, naquela imensa escuridão... Simplesmente deu os primeiros passos e se precaveu segurando a varinha.... E depois de alguns passos:
–Lumus! A pequena luz azulada na varinha nunca pareceu iluminar tanto, talvez fosse pelo contraste... mais isso atrairia o que quer que fosse naquela escuridão...
Fazia sua ronda como monitora, o castelo estava no mais completo silencio. Apertou sob a roupa o coração de cristal preso na corrente, sem tocar nele diretamente. Ao menos isso lhe dava um pouco de coragem.
Ao passar pelo saguão, através das portas entreabertas pode ver um vulto se precipitando na escuridão. -Quem ainda estava fora do castelo? Um aluno fujão? Não pensou duas vezes. E saiu para o ambiente externo.
Demorou um pouco para acostumar os olhos à escuridão da noite. O frio indicava que o verão já se despedia. Apertou o casaquinho leve que usava mais contra o corpo. Se voltasse perdia de vista o vulto que já ia adiantado pelo terreno irregular. Parecia flutuar na escuridão. Para não perder mais tempo, impunhou a varinha e foi atrás.
Se fosse um aluno estaria encrencado,pois rumava para a floresta proibida, se não fosse, ela estaria encrencada. Parou por um momento, mas a curiosidade a impelio a seguir, mesmo de longe,sem fazer ruido. Segurava os dentes para não tilitarem, mas a adrenalina ja corria facil em seu corpo. O sangue tamborila nos ouvidos.
Quando o vulto reduziu um pouco os passos, ela parou sem respirar, se ele se voltasse agora a veria, estavam na entrada da floresta. Paralisou.
Os passos corriam pesados e a mente tentava desesperadamente lembrar do lugar que havia sido arrastada por aquele terrorista... Mais tudo na floresta parecia exatamente igual, e era um inferno sentir suas botas enroscando em tudo que era mato, talvez estivesse se concentrando nisso para não ter que pensar em suas atuais circunstâncias... Nem o ar pesado e úmido entrando em suas narinas ia desencorajá-la.
Ela ouviu passos não tão distantes dali, era hora de se livrar da luz... Foi exatamente o que fez depois de erguer o capuz negro, e em seguida não pode deixar de cruzar os dedos, talvez o barulho pudesse ser de um centauro trotando por ai, e ela bem sabia que eles não eram muito amigáveis.
“Uma clareira.... Eu estava em uma clareira... Mas qual exatamente?” Não sabia dizer, e obviamente ninguém ali ia lhe informar como se ensinasse alguém a chegar a padaria... Qualquer informação talvez teria que ser tirada a força, só restava saber de que força.
Só agora, no silêncio da floresta, foi que se deu conta da sua burrice. - E se fosse o tal perpetrador que estava ali, preparando o local para seu próximo ataque?
Estava tão perto que não deu tempo de parar, e quando percebeu , já trombava com a pessoa a sua frente.
Seu coração parou de bater quando o corpo sólido se voltou para ela. Em completo estado de choque ao ver os olhos por debaixo do capuz. O cheiro atingindo suas narinas lhe era tao familiar... Mas não era possível.
O que era melhor de se encontrar ali não dava pra saber, o assassino psicótico ou a traidora enxerida?... A voz aveludada e muito conhecida de Marina soou em seus ouvidos e despertou a raiva adormecida desde o dia do cabeça de javali, a verdade é que não tinha trocado uma palavra com a garota desde esse dia, e nem tinha vontade pra ser mais sincera.
–Marina Ângela, sempre espionando... Me lembra o dia em que a gente se conheceu... Um dia de infortúnio, sem duvida nenhuma! O que está fazendo aqui se me permite perguntar? O tom irônico e venenoso deixava clara a vontade que ela tinha de ver aqueles lindos olhinhos verdes atropelados por um unicórnio, era rezar para ter essa sorte.
–Estou fora da cama... Vai tirar ponto das ovelhinhas vai? Um riso provocador encheu-lhe a face e ela continuou a caminhar sozinha.
O sangue subiu e ela gelou. Não soube precisar de era de espanto ou de alivio.
- Não Charlotte - fez questão de pronunciar o nome completo e não apeanas Charlie, a forma carinhosa como costumava se referir a ela - não persigo "ovelhinhas", porque de ovelha você não tem nada. Apenas um velho lobo disfarçado em pele de carneiro. - a respiração saia entrecortada. Não achava justo o modo como estava sendo tratada.
-Na minha terra tem um ditado que diz que " ovelha não é para mato" , então o que uma estaria fazendo na floresta ? Ainda mais uma que é monitora??? - o sarcasmo fluia livre na sua voz. - Procurando aluninhos perdidos? Ou marcando encontro com o mascarado? Vai que você, com sua mente obsecada,- quando você vai parar com essa idéia fixa de que todos te traem?- gostou do que ele te fez e quer mais?
Olhou para os lados, tentando perceber a próximidade de alguém ou algo. A noite na floresta, muitos seres vagavam a esmo. E discutir ali não era sábio. Mas não se conteve. Sentia muita falta absurda de Charlie e na verdade estava mesmo era muito feliz em estar ao lado dela. Mesmo que fosse para discutir. Segurava-se para as lágrimas não subirem e não se jogar ao chão implorando que ela fosse sua amiga outra vez.
- Você me condenou e julgou, sem sequer levar em conta que eu sempre estive do seu lado. Nem ouviou o que eu tinha a dizer no Tres Vassouras. Eu merecia isso Charlie...? - o nome escapou sem querer.- O fato de não me sentir atingida do mesmo modo que você se sentiu, me torna menos leal? - falou entre dentes para não chamar mais atenção.
Um ruido esquisito surgiu dentre a densa vegetação e vez com que Marina parasse de falar. Repirava com dificuldade. As emoções tumultuando seu coração e tirando um pouco a razão. Sabia que Charlotte era implacável. Sonserina sem coração muitas vezes. Mas estava sendo sincera e queria muito voltar a merecer a confiança dessa brava garota.
Ela escutava as palavras de Marina enquanto sentia um redemoinho de sentimentos se misturando, a verdade é que tinha a garota como amiga mais depois de tudo não conseguiria mais vê-la da mesma forma, e nem sabia se queria. O pior que a fúria andava falando mais alto ultimamente, um lado gostava de mandar todos que fizeram por merecer para aquele lugar, de outro, a fazia sentir a pior criatura do mundo. Mas essa Charlotte amiguinha que só se ferra estava morrendo e perdendo lugar para a Charlotte que quer que o mundo se exploda.
Ela se aproximou devagar de amiga e abraçou forte, uma pena pensar que no mesmo momento, com mão direita, a sua varinha encostava nas costelas da garota, deixando-a sem tempo para reação. -“Immobilus” Com um sorriso no rosto ela simplesmente se afastou.
- Sempre falando demais e pensando de menos... Sabe, você deveria ter me dado motivos suficientes, mais não tem nenhum momento que eu me lembre de você ao meu lado, lembro de você do lado do Siby, do lado do curandeiro... Do Ctaaciug... A varinha alisou o rosto alvo e delicado e com um risinho, completou. –Acho que você pode esperar eles te acharem né... Seus amigos de verdade... Espero que não demorem... Ta um friozinho triste aqui!
Sem sentir a mínima culpa ela seguiu em frente se embrenhando por entre as arvores, usaria mais dessa tática quando precisasse calar alguém, e a Marina falava demais, dava dor de cabeça.
Sentir o abraço quente de Charlie era uma experiência reconfortante. Abandonou-se aquele contato. O perfume da amiga trazendo boas memórias. As lágrimas de alivio querendo transbordar dos olhos. Apertou com força a colega, temendo que ela mudasse de idéia.
Não entendeu o que era aquela pontada que sentiu nas costelas. Mas no mesmo instante, cada fibra muscular começou a se contrair. Como se uma toxina botulínica lhe houvesse sido injetada. Queria pedir socorro a Charlie. Teriam sido atingidas por algum animal?
Em frações de segundos, seu cérebro buscou mil referências em suas memórias, mas nada se comparava àquela sensação. Enrijeceu o corpo, paralisando, e o ar começou a ficar escasso. Um calor de desespero ainda maior a percorreu. Não conseguia se mexer, mas podia ver e ouvir.
Preferia nunca ter vivido o que veio a seguir. Dar-se conta de quem fora seu agressor e ouvir as palavras de Charlotte a machucou mais que se ela houvesse lhe dado um soco no estômago. Então essa era a sensação de se sentir traída?
Mas ficou realmente chocada foi com a percepção que a outra garota tinha dos fatos ocorridos. Ela realmente não conseguia enxergar a amizade que Marina lhe dedicava, e isso a feriu mais ainda. Nem chorar podia. As lágrimas não corriam. Não eram lágrimas de autopiedade, mas lágrimas pela tristeza que havia na voz da sonserina a sua frente. Que tipo de vida ela teria levado até então e como sua personalidade fora forjada era uma incognita.
Neste momento se arrependeu de nunca ter procurado conhecer mais a fundo a garota. Ela carregava muita amargura dentro de si. E quando deu as costas a ela, abandonando-a naquele lugar ermo e sombrio, a decepção abateu-se completa sobre ela.
Ao menos ela dissera uma verdade. Marina tinha amigos. Fieis escudeiros, que não tardariam a sentir sua falta. Mas seria em tempo hábil? Antes que outra criatura da floresta a encontrasse?
Lembrou da chave de portal no seu pescoço. Nem tivera tempo de pensar em usá-la. Será que era assim que o mascarado atacava? Será que se aproximava amigavelmente de suas vítimas de modo a deixá-las indefesas? Alguém que todas elas conheciam e confiavam?
Patética. Parada no centro da clareira, na mais completa escuridão. Apertaria os braços contra o corpo se pudesse, o frio do inverno atravessava sua roupa como se nua estivesse. Mas nada a preparara para o que aconteceu a seguir.
Como e porque ele, estava ali? Isto desafiava, a lógica, a autoridade, seu respeito pelas regras.
Mas começou a tarde, começou a tarde uma sensação de aperto no coração, uma inquietação, que o acompanhou nos jardins, que o acompanhou até a tarde. Ele não foi para jantar, e depois dele ter tomado banho em seu quarto, uma tristeza tempestuosa, continuava a abater seu peito, como um vagalhão em uma costa nua.
Flashback.
Ele estava sentado na sala principal, com o coração apertado, sentado, segurando as pernas como uma criança que busca a proteção de um abraço. Ele se sentia inquieto desamparado, e sua face quando refletida em um espelho cujos olhos caminharam de relance, lhe lembraram de alguém.
Professora Satrissa.
Será que é um tipo de percepção empática? Ele queria que seus dons fossem tão fortes quanto os de Robert ou como pareciam ser os da jovem Amanda, mas ele precisava sentir, necessitava saber ou suas emoções tomariam o controle.
Ele queria chorar
Mas não podia.
-Por favor, a qualquer deus que puder ouvir minhas preces, não me neguem isto, se eu puder ajudar, se eu puder ajudar alguém que gosto não me permitam chegar tarde.
Ele não consegue, conter as lágrimas represadas e caem leves, marcando sua face.
-Por Favor!
-A floresta, preciso ir para lá.
A imagem cobrou um tributo pelo esforço, e um filete de sangue corria pequeno pela sua narina direita, em um escarlate forte.
Fim do flashback.
Entrar na floresta, além de proibido era perigoso, e o que ele teve foi só uma impressão, o quanto ele está disposto a arriscar por uma impressão?
-O que eu estou fazendo, se eu for pego aqui, além de detenção e dez mil pontos a menos na taça das casas, corro o risco de ser execrado da escola.
-Vamos lá é só uma impressão, mas uma impressão fortíssima é verdade, mas ainda uma impressão, que me fez tomar os erros mais primários, como sair sozinho, sem proteção no anoitecer, no frio.
-E sem avisar ninguém, seja colega ou professor. Eu estou bem arrumado...
-Me sinto na proverbial duvida, cantada pelo grupo trouxa The Clash “SHOULD I STAY OR SHOULD I GO”?
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Post Atemporal Apenas o Vingador Mascarado e Graziela Fernandes se encontram
A noite estava nublada e parecia que ia cair uma pequena garoa, um chuvisco de leve. Na Floresta Proibida, a garoa que ameaçava cair era o menor dos problemas de um grupo de alunos ex-sonserinos. Eles todos se conheciam e sabiam que estavam mesmo passando por aquela experiência e já poderiam supor o que estaria por vir. Graziela Fernandes, uma das ex-sonserinas, encontrava-se amarrada por cordas fortes e resistentes (mágicas, é claro), e tinha seu suas vestes abertas, mas não podia perceber bem. Da posição que estava, via outro aluno amarrado em uma árvore imediatamente à sua frente. Não podia falar, não podia sequer murmurar: estava totalmente sem voz, assim como o outro aluno que era cativo com ela
Mas eles dois não eram os únicos. Amarrados em mais três árvores, três outros alunos ex-sonserinos (totalizando cinco alunos ali na floresta) estavam desacordados, com vestes rasgadas e totalmente cortados, com ferimentos profundos por todo o corpo. Os passos quebrando as folhas no chão da floresta foram aumentando, e uma figura encapuzada, com uma máscara veneziana, de rosto inteiro, branca com uma mancha na diagonal, vermelha, que parecia uma pincelada da testa ao meio da bochecha direita, os buracos nos olhos estavam negros e depois tonalizaram de vermelho, numa luz macabra e tênue, mas ainda assim brilhante o bastante para não revelar a cor das orbes da pessoa escondida atrás daquela máscara.
-Não é o seu momento, querido. – o ser falou irado para o aluno amarrado na árvore à frente de Graziela. O aluno tentava a todo instante se desprender das cordas. – Petrificus Totalus! – pronunciou o torturador com sua voz ora masculina ora feminina, empunhando sua varinha fina de madeira escura que apresentava ondulações em relevo no cabo. – Grazi, Grazi, Grazi… Vamos nos divertir hoje? – perguntou, revelando sua outra mão com uma grande adaga.
O ser se aproximou de Graziela, encostando a grande adaga no pescoço da aluna, e descendo até a barriga, sem perfurar nada. A aluna sentiu um cheiro suave de flores.
-Sabe, eu iria propor que você escolhesse entre o modo fácil ou o modo difícil. Eu ia dar a opção. Mas por quê escolher a maneira fácil se o caminho difícil é muito mais prazeroso? Eu quero cortar você inteira, Graziela Fernandes. Não me interessa pegar o seu maior medo e blá blá blá. Nós já sabemos de tudo: filha de Clarissa Loves e Bartolomeu Fernandes, família que trabalha no Ministério da Magia. Hoje não vamos lembrar de suas raízes familiares; hoje iremos brincar bastante, até que vocês cinco, sonserinos malditos, tenham marcas pelo resto de suas vidas miseráveis. – enquanto dizia isto, o ser rasgava o braço de Graziela com a adaga.
Ele cravou a ponta da adaga na árvore que Graziela estava amarrada, de uma maneira que a adaga ficou presa. Com seu anel-garra, começou a arranhar entre os seios de Graziela. O sangue escorria pelo corpo da aluna.
-A noite está fria, não acha? Vamos acender um foguinho, o que acha? Incendio! – disse ele, apontando com sua varinha para os pés de Graziela que começaram a pegar fogo. – Oh não! Que descuido! Glacius!
O fogo, que não provocara nenhuma lesão a não ser algumas bolhas de água (mas que causou uma dor frenética na aluna), se extinguiu enquanto o pé de Graziela se congelava e o pior era que a aluna não poderia gritar.
-Está melhor agora? Como estão seus vasos sanguíneos? Finite Incantatem! – o ser pausou por um instante após termianr o feitiço que congelava o pé de Graziela, encostando seu anel-garra na bochecha da aluna. – O que está achando de nossas brincadeirinhas?
Graziela abre os olhos, e vê de um jeito embasado, um lugar que ela não sabia muito onde estava, sabia que era noite com o céu nublado, não demorando muito, ela percebe que estava amarrada em uma arvore, tentou sai, ficou se debatendo contra a arvore, mas todo aquilo era em vão. Ela estava amarrada com cordas fortes, e mágicas pelo visto, tentou gritar, mas nada saia de sua boca. Ela olha para frente e vê alguma coisa, que perecia ser uma pessoa na mesma situação que ela.
As vestes de Graziela estavam rasgadas, e estava começando a fazer frio.
“Ai meu Deus...aonde eu estou...alguém me ajude...”, pensou Graziela no momento em que começou a chorar, ela não sabia o que fazer, estava assustada, com frio, pensando no pior.
Apesar de não poder falar, Graziela podia ouvir, e naquele momento ela estava ouvindo o som de folhas secas quebrando no chão, como se fosse passos de alguém. Cada vez que esse som ficava mais alto, Graziela ia se debatendo mais, e as lagrimas não paravam de escorrer pelos seus olhos.
Ela ainda não estava conseguindo ver direito, a sua visão ainda estava embasada, mas aparece uma coisa, que Graziela só via um borrão preto e branco com uma mancha vermelha do lado direito vindo em sua direção, passando em frente a pessoa que estava amarrada na arvore de frente, fala algo que Graziela não entendeu muito bem.
– Grazi, Grazi, Grazi… Vamos nos divertir hoje?!
Naquela hora Graziela pode perceber que tudo aquilo tratava de uma sessão de tortura. No impulso Graziela começou a se mexer com todas as suas forças, tentava de todas as maneiras gritar mas nada saia. O torturador mostra em uma das mãos uma adaga.
“Ai meu Deus...me ajuda...”
O torturador encostando a adaga no pescoço Graziela e desce até a barriga, sem perfurar nada, mas aquilo foi o suficiente para ela suar frio e engolir seco. Graziela sente um cheiro suave de flores, mas aquilo não fazia diferença no momento.
-Sabe, eu iria propor que você escolhesse entre o modo fácil ou o modo difícil. Eu ia dar a opção. Mas por quê escolher a maneira fácil se o caminho difícil é muito mais prazeroso? Eu quero cortar você inteira, Graziela Fernandes. Não me interessa pegar o seu maior medo e blá blá blá. Nós já sabemos de tudo: filha de Clarissa Loves e Bartolomeu Fernandes, família que trabalha no Ministério da Magia. Hoje não vamos lembrar de suas raízes familiares; hoje iremos brincar bastante, até que vocês cinco, sonserinos malditos, tenham marcas pelo resto de suas vidas miseráveis.
Conforme o torturador falava, ele rasgava o braço de Graziela com a adaga, lagrimas começou a escorrer de olhos, na mesma intensidade que o sangue de seu braço.
Após isso, o torturados, gravou a adaga na arvore onde Graziela estava amarrada. Ele tinha um anel. Um anel-garra, e começou a arranhar – lá entre os seios. O sangue não para de escorrer.
-A noite está fria, não acha? Vamos acender um foguinho, o que acha? Incendio!
Graziela abriu a boca como se estivesse gritando, os seus pés pegavam fogo, ela não parava de chorar de dor com tanta tortura.
– Oh não! Que descuido! Glacius!
Após os pés de Graziela pegarem fogo, eles começaram a congelar. Graziela já estava perdendo as suas forças.
-Está melhor agora? Como estão seus vasos sanguíneos? Finite Incantatem!
Finalmente o torturador termina com o feitiço de congelamento. E encosta o anel-garra na bochecha de Graziela.
– O que está achando de nossas brincadeirinhas?
Mesmo se saísse algum som da boca de Graziela, ela não teria forças para falar.
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Post Atemporal apenas o Vingador e Graziela estão presentes
Graziela Fernandes chorava, gritava de dor. Suas lágrimas caíam e seu choro teria sido estrondoso se ela não estivesse enfeitiçada.
Como o Vingador estava adorando aquilo. Mesmo com a máscara escondendo sua face, dava para ver pelo tom de voz e pelos olhos que ele estava aproveitando aquele momento em que feria Graziela com toda a raiva que tinha.
-Está com medo, Graziela? - antes mesmo que a aluna fizesse qualquer coisa, o atacante continuou enquanto arranhava o rosto de Graziela - Onde estão seus medos, garota? Mostre-me todos... Eu quero ver seus medos tão expostos e você tão vulnerável que não terá mais forças para pensar, só sentindo a dor que provocarei em você.
O ser se afastou mais da menina e apontou a varinha para ela enquanto andava ao seu redor. Na mente de Graziela seus familiares e amigos iam aparecendo e sumindo distantes, como se estivessem esquecidos, e por mais que a menina tentasse pensar neles, mais esquecia-se de seus nomes, aparências, gostos, segredos, fofocas e conversas diversas, até que um vazio foi preenchendo sua mente.
-Será que pelo menos ainda se lembra de mim, menininha? Claro que se lembra, sou inesquecível, mas vamos deixar isto de lado e ir ao que nos interessa, - o ser se aproximou com rapidez fenomenal e vociferou na cara de Graziela.-Onde estão seus medos?!
Antes mesmo que Graziela tivesse alguma reação com aquela pergunta, o torturador arranhava o seu rosto.
- Onde estão seus medos, garota? Mostre-me todos... Eu quero ver seus medos tão expostos e você tão vulnerável que não terá mais forças para pensar, só sentindo a dor que provocarei em você.
O torturador se afastou de Graziela, e começou dar voltas ao seu redor apontando a varia para ela.
Em quanto isso na mente de Graziela passavam todas as suas lembras, umas eram nítidas, outras eram quase irreconhecíveis, outras embasadas mas dava para reconhecer a voz, outras visiveis que ela nem se quer sabia quem eram os presentes. Lembranças de quando Graziela ainda bebe brincando com a mãe e o pai em um parque quando ainda morava nos Estados Unidos, o momento em que recebera a sua carta de Hogwarts atrás de uma coruja, um sorriso em seus lábios em um lugar que ela não sabia onde, só sabia que estava com os seus pais. O momento da despedida dos pais, o baile de abertura de ano, o momento em que fora selecionada para a Sonserina, a primeira vez que viu e conversar com Marina e Charlotte, suas melhores amigas, a primeira vez que viu William Bredling Johnson na biblioteca, e se apaixonou, o natal na casa de Charlotte, o seu primeiro beijo com...
Graziela se viu beijando um rapaz, mas ela não conseguiu se lembrar quem era, pode ver cabelos negros do rapaz, e pessoas em volta, pessoas que ela não se lembrava quem eram ou ao menos onde ela estava. Ela parecia que estava gostando.
-Será que pelo menos ainda se lembra de mim, menininha? Claro que se lembra, sou inesquecível, mas vamos deixar isto de lado e ir ao que nos interessa.
Como é possível alguém esquecer de alguém que um dia a torturou? Tudo isso podia acabar, mas Graziela nunca iria se esquecer daquele momento. Ela se contorcia, chorava, abria a boca como se gritasse, mas nada sai de sua boca.
- Onde estão seus medos?!
Graziela não conseguia em pensar em outra coisa: esquecer quem era, e quem um dia disse que a amava. Tinha medo de ficar sozinha, tinha medo das pessoas se esquecerem dela, tinha medo de não amar, tinha medo de não ser amada, ela não tinha medo da morte, pois sabia que um dia iria morrer mesmo, e isso não fazia diferença.
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Post Atemporal apenas o Vingador Mascarado e Graziela Fernandes estão presentes
Um silvo baixo de uma cobra veio da direção do Vingador Mascarado, que disse com desprezo:
-Não se lembra de nada, Graziela? Pena que nossa diversão esteja acabando por hoje... Gostou? Está com marcas profundas? Foi tão fácil com você... Como você é miserável, não aguenta nada...
O ser se posicionou à sua frente pegando o seu braço, e lançando um feitiço na menina que teve sua visão turva e logo desmaiou.
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Graziela acordou horas depois, mas que pareciam dias. Estava sozinha na Floresta, largada num ponto longe de onde tinha sido atacada. Poderia vasculhar em sua mente para se assegurar de que se lembrava de tudo - e felizmente se lembrava. Parecia que o torturador tinha lançado um feitiço antes que a fizera esquecer de todas as informações que guardava em sua mente, exceto o Vingador.
Estava na orla da floresta, mas não conseguia ver onde estavam as outras vítimas que, pelo que se lembrava, também estavam amarrados.
Graziela ouviu um som, como se fosse um silvo baixo de uma cobra vindo da direção do torturador.
-Não se lembra de nada, Graziela? Pena que nossa diversão esteja acabando por hoje... Gostou? Está com marcas profundas? Foi tão fácil com você... Como você é miserável, não aguenta nada...
Ela olhou para o torturador, que se posicionou diante dela, pegando o seu braço, e lançando e lhe feitiço. Naquele momento a visão de Graziela ficou embasada e ela desmaiou.
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Graziela acordou horas depois de toda aquela sessão de tortura. Ela estava sozinha no meio da Floresta, longe do lugar onde tinha sido atacada.
Graziela vasculhou em sua mente para saber se ela se lembrava de tudo que havia acontecido, e se aquilo foi real, o para a sua tristeza, ela olha para o se corpo e vê as marcas que o Torturador vez nela. Graziela não se lembrava de nada de sua vida, alem daqueles momentos com o torturador.
Ela olha para os lados, e não mais ninguém além dela.
-Ei...! Tem alguém ai? Minha voz...- depois de um grito, Graziela viu que a sua voz tinha voltado.
Não sabia direito em que lugar da floresta ela estava, mas tinha a sensação de que estava muito longe de onde fora torturada, ela não via as outras vitimas que também estavam na mesma situação que ela.
Sem pensar duas vezes, Graziela começou a correr para todos os lados gritando por ajuda. Apesar de ainda esta sentindo dores pelo corpo, e os pés queimados, ela uniu as forças para pedir ajuda. -Ei...socorro! Socorro, alguém me ajuda, por favor!
Número de Mensagens : 420 Idade : 15 Pontuação de Mensagens : 5882 Reputação : 4 Data de inscrição : 01/07/2009
Marina
Frio, solidão. O sentimento que mais invadia marina naquele momento parada ali sem mover sequer um músculo do rosto não eram somente estes, existia um bem maior.... Terror! Marina podia sentir o toque leve de pequenas patinhas que subiam por suas pernas e aquilo era terrivelmente incomodo. Quando seus olhos, a única parte do corpo que se movia, viraram-se lentamente para baixo ela viu algo que realmente era assustador e pelas historia as da floresta não davam uma boa impressão.
Era desesperador, ela haviam entrado muito na mata e nem perceberam que caíram em uma das áreas mais perigosas do local, e agora marina estava presa. Uma das aranhas já chegava bem em seu pescoço subindo com aquelas patinhas peludas pelo seu rosto acompanhada de muitas outras. Logo ela estaria bem no seu rosto e para piorar tudo ela ouvia o barulho na mata e não eram dos passos de Charlotte. Era algo grande bem grande.
Charlotte caminhava pela floresta, sozinha no escuro e no frio. Aquilo não era agradável ainda mais por começar com a chata sensação de estar andando em círculos. Definitivamente ela estava perdida.
Caminhava e os sons da mata, de cada um dos galhos chacoalhando de um lado para outro suas folhas ao vendo que uivava medonhamente. Aquilo era medonho, mas como tudo que é ruim pode piorar... Um som claro de movimento ao seu redor, frio muito frio com a brisa que correu nesse momento e ela sentiu um vulto passando ao seu redor, no meio das arvores a ignorando. Do lugar onde estava pode ver algo grande possivelmente pesado fazendo barulho ao pisar no chão de folhas secas de outono e indo na direção de Marina.
A garota estava paralisada e isso viria com certeza a mente de Charlotte... juntamente com o medo.
”Eu já te vi por aqui” Isso lhe ocorreu depois de passar em frente do salgueiro de galhos retorcidos pela quinta vez... Como se não bastasse estar naquela floresta cheirando a mofo ainda tinha que se conformar com o fato de que estava totalmente perdida... Ela andava e o cansaço ia tomando conta, pra piorar aqueles galhos idiotas que a faziam tropeçar pareciam brotar do chão com o simples intuito de agarrar seu tornozelo, suas vestes se enroscavam, uma coruja imbecil tentou atacá-la, aquele cheiro abafado de bicho molhado impregnava suas narinas e pra piorar, não tinha nenhum banquinho naquela pocilga.
–Bom trabalho sua anta! Olha que idéia de gênio. Ela repetia esporadicamente a fim de confirmar sua burrice. –Marina deve tá tendo um ataque, bem...quer dizer... Se ela conseguisse ter um ataque, deixei a coitada feito uma estatua de concreto. Ela teve que rir da situação, de manhã ela voltaria para buscá-la se acordasse de bom humor.
Mais uns quinze minutos de caminhada se passaram e agora as árvores começavam a mudar de forma, logo encontraria a clareira, certeza! Foi então que o salgueiro novamente apareceu como um balde de água fria atingindo sua cabeça. –Não não e não! Mais que grande porcaria de um salgueiro, sua arvore imprestável. Não dava mais para continuar, com um último suspiro ela se jogou no meio das raízes, sem um pingo de animo, queria dormir, descansar... Mas um ruído estranho veio ao seus ouvidos, tinha algo ali e a única coisa que conseguiu fazer foi se encolher em um buraco, o coração queria sair pela boca, o corpo estremeceu e só agora ela teve noção do perigo, onde estava o grilo falante quando ela entrou naquela maldita floresta, e se fosse o assassino? A única coisa que tinha certeza é que o barulho ia se afastando... Para onde estava Marina.
O grito de socorro foi abafado pelas mãos sujas de terra, ele a descobriria, e suas forças contra a dele eram o que? Nada... Em um ultimo ato de coragem, Charlotte se levantou e correu o máximo que conseguia agüentar, Marina iria morrer, que idéia imbecil, não queria que ela morresse, não era tão grave assim... Meu Deus e se ela morresse? Onde iria enfiar tanta culpa... O Siby a mataria depois e ela se mataria caso ele não desse conta... Os joelhos doíam demais, um galho enroscou em sua perna, sentiu a meia de seda rasgando e algo ardendo em sua pele, não parou pra olhar... Sabia que era fundo e que odiava sangue, Mas mais que de repente algo sólido encontrou seu corpo... Reconheceu no ato aqueles olhos verdes desesperados... As aranhas subiam pelo corpo da amiga, havia uma no rosto, no desespero Charlotte pegou o primeiro galho que viu para afastar o animal, a pequena aranha caiu no chão, mais o feitiço de reversão não vinha em sua cabeça.
"–Lumus!" A luz azul se acendeu dando um ar mais fantasmagórico a aquela floresta... Dando um ar ainda pior a aqueles olhos profundos, algo desesperado neles, ainda mais desesperado do que antes. Uma lágrima de terror verteu no rosto da menina e um ruído atrás das costas de Charlotte entregava... Eles eram as presas da noite...
Devagarzinho Charlotte virou o pescoço, mesmo sentindo que era melhor não se mexer, pelo menos era o que seu instinto de sobrevivência dizia, ou melhor gritava. E quando seus olhos caíram sobre a criatura, ela podia ouvir seu coração bater como uma bateria, poderia enfartar ali mesmo, os pelos da nuca se arrepiaram e face se contorceu. -AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH O gritou ensurdecedor atravessou a floresta, Charlotte empurrou a amiga paralisada, Marina caiu no chão enquanto a aranha de uns dois metros de altura tentava acertá-las... Centenas de pequenas aranhas rodeavam e esperavam pelo lanchinho, a única coisa que as afastava por milímetros do ataque era a luz da varinha.
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Apavorante. Uma miga de verdade voltaria, por mais brigadas que estivessem elas não tinham como não se ajudar ali naquele momento, mas como? Uma estava paralisada pelo feitiço de Charlotte e a outra paralisada pelo medo, suas estatuas prontas para virar o belo lanche de uma aranha raivosa e faminta. As aranhas já estavam por todo o cabelo de Marina quando a amiga a encontrou e passavam para o corpo de Charlotte antes do grande susto.
Olhos grandes e vermelhos encaravam a menina e o bicho estava a metros dela quando ambas caíram. A aranha parecia enorme, era enorme, mas o medo do momento a fazia parecer o triplo do tamanho real. Ela se aproximava devagarzinho, pata diante de pata e já estava quase acima das meninas quando elas notaram em meio ao terror um vulto branco passar por entre as arvores e uma luz forte e verde atingir a aranha a fazendo voar longe. Elas não ouviram a voz que evocou o feitiço so a fonte da magia.
La estava a figura totalmente branca como a neve que caia. Era alta, com uma postura firme e uma longa capa de capuz branco, não dava ainda para identificar que era. Aproximava-se e a aranha gigante já se mostrava pronta para atacar. O salvador das meninas apontava a varinha se aproximando dela e parecendo não ter medo. Foi quando sua voz soou baixinha.
- Acho que a mim você não vai querer enfrentar não é mesmo?
A aranha encolheu-se saindo dali como se tivesse ouvido uma ordem e elas reconheceram aquela voz, aquela voz doce e feminina. A mão que se revelou ao se erguer para o capuz era delicada e feminina. Ela puxava o capuz revelando grandes madeixas prateadas e se voltava para as meninas sorrindo. Kaileena se abaixou então e moveu a varinha sem dizer uma palavra fazendo com que Marina sentisse seus músculos novamente e as olhou.
-Estão bem, ele não as machucou? O que estavam fazendo no meio da floresta a uma hora dessas com esse louco torturando alunos?