Três Vassouras

Chega Graziela ao Três Vassouras, era verão, o sol estava forte, não tinha vento, parecia que tudo iria derreter naquele calor.

Ela entra no bar, e vai direito para a mesa perto da janela, na espera de passar algum vento para refrescá-la.

Uma garçonete fez menção de ir atende-la, mas Graziela logo fez um sinal com a mão que iria fazer o seu pedido mais tarde, pois estava a espera de duas amigas: Marina e Charlotte.

O seu semblante não era um dos mais alegres, tinha leves rugas entre os seus olhos, estava pensativa...

Pensando sobre o que pode estar por vim!

Charlotte desfilava seu vestido claro pelas ruas de Hogsmeade junto com Marina, as duas seguiam apressadamente para o três vassouras como Grazy havia solicitado... Mas por mais que estivesse aos sorrisos com a amiga, Charlotte sabia que havia algo de estranho nessa reunião.

Elas adentraram o bar que estava bem vazio, havia só duas pessoas ao fundo que conversavam animadamente, e perto de uma janela onde o sol batia fraco na superfície da mesa estava Grazy, com os olhos pesados e Charlotte arriscava dizer que alem disso a garota andava preocupada demais pra ser só uma reunião rotineira. As duas seguiram em direção à mesa para juntar-se a amiga, e em seguida, madame Rosmerta veio com aquele sorriso de sempre servi-las.

–Três cervejas amanteigadas, por favor! Solicitou sem perguntar se elas queriam mesmo isso, era só pra mulher sair logo dali pra que Grazy finalmente pudesse falar.

Depois de anotar feliz em seu bloquinho os pedidos, ela se virou e saiu para providenciar as bebidas e as três puderam ficar sozinhas.

–E ai Grazy, o que foi?.... Aconteceu alguma coisa? Disse com tom de preocupação.

As férias não foram nada agradáveis. Entre a ausência do namorado e os duros embates travados com os pais e o avô paterno, a respeito dos novos rumos que a escola tomava, mais um peso assomavasse as suas costas: a separação dos amigos da antiga e não menos amada casa de Slyterin.

Matou um pouco das saudades no caminho de Hogwarts até o Três Vassouras. O convite de Charlotte para acompanha-la caia como uma benção. Afinal faziam parte do quinteto poderoso de Sonserinas, e uma vez Sonserina, sempre Sonserina. Não importava o que alguém dissesse, elas sempre seriam únidas. Puderam colocar alguns assuntos em dia, mas a mola mestra do discurso animado de ambas era uma só: Restaurar a hierarquia original da escola e devolver a ela os ideais dos seus fundadores.

O calor do verão, que fazia seu corpo amolecer ao sol, foi quebrado pelo clima fresco no interior do bar. Sorriu radiante quando os olhos se acostumaram a penumbra do ambiente, mesmo em um dia ensolarado, e reconheceu o vulto entrecortado pela claridade da janela.

- Grazie!!! - Pensou enquanto se aproximavam da colega. As saudades eram genuinas e apesar dela ser a mais nova no grupo, conquistara o coração de todos, com sua inteligência, seu charme e infinitas provas de amizade.

- Amiga, que saudades... Parece que estas férias duraram anos... Obrigado por ter respondido minhas cartas.. - falava eufórica enquanto abraçava e beijava a colega - E agradeço também ter aceitado ser minha colega de quarto.

O sorriso de satisfação fazia seus olhos brilharem. Um dos poucos sentimentos bons que sentira desde que voltara a escola para mais um ano letivo.

Chega Marina e Charlotte, o semblante pensativo de Graziela desaparece ao ver as amigas. Estava feliz pelo reencontro pós férias com as amigas.

Quando Graziela resolve falar, chega madame Rosmerta com as três cervejas amanteigadas.

Ela olha profundamente nos olhos das amigas em quanto bebe um gole da cerveja, depois pega a sua varinha e fala em voz baixa, de modo que só as três amigas pudessem ouvir:

-Abaffiato!- Uma barreira de som se formou em volta de Graziela, Marina e Charlotte. Com esse feitiço Graziela tinha certeza que poderia conver tranqüilamente com as suas amigas que ninguém iria se quer saber do que se tratava.

-Primeiramente quero dizer que estou muito feliz em ver vocês de novo! Apesar dessa loucura que estamos passando em Hogworts...o segundo ano que nos aguarde!-disse ela dando um sorriso malicioso para as amigas e bebendo mais um gole da cerveja amanteigada.

Ela respira fundo e continua:
-Mas não foi para isso que chamei vocês aqui! Vim para falar a respeito da minha entrada a Sociedade Negra e a minha saída!

A partir do momento que ela usou o feitiço para abafar a conversa Charlotte entendeu que ouviria uma coisa importante, o que na verdade não a deixava tão ansiosa assim, os últimos acontecimentos fizeram com que ela desejasse ficar longe dessas noticias, principalmente essas que deixavam sonserinas com olhos carregados.

Charlotte tomou um gole da cerveja amanteigada enquanto esperava a bomba cair em sua cabeça, mas mesmo que esperasse algo grave, a palavra “sociedade secreta” soou muito estranho aos seus ouvidos, ela já tinha ouvido alguma coisa por ai, embora duvidasse que a mesma existisse e muito menos sabia do que se tratava.

–Sociedade Secreta? Que sociedade secreta? Definitivamente ou a colega estava divagando ou ela sairia do três vassouras hoje com uma informação pra lá de preciosa... Ela encarou Marina e notou pelas feições curiosas da amiga que ela também desejava essa informação com todas as forças, realmente as paredes de Hogwarts não conseguiam guardar segredo, essa informação de sociedade negra já deveria ter soprado alguma vez em seus ouvidos.

–O que você estava fazendo nessa sociedade?

Marina adorava segredos, e não podia acreditar no que ouvia, então a tal sociedade existia mesmo??? Incrivel.

- Mas meninas, não seria a hora de toda a escola se unir em prol de procurarmos o chapeu seletor como forma de acabar com essa baboseira de ligas??? Alguém em são consciencia está feliz com isso???

Perguntou retoricamente, mas puxou a cadeira mais próxima da mesa e bebendo um gole da cerveja atacou:

- Conta logo Grazie, não me mata de curiosidade. Fala desta tal sociedade...

Graziela respira fundo:
-Vamos lá...a sociedade é secreta, não são todos os alunos que são bem vindos, um dos critérios e “ter o pai no ministério”, acho esse o mais importante. A sociedade foi criada para proteger o diretor Wise contra uma suposta AD, que pelo o que o Ctaacuig disse na ultima reunião, vocês duas mais o Sibytus são um dos lideres.

Graziela mais uma vez respira fundo, e com pensamentos rápidos, procura o que falar para as amigas.
-Não estou chateada por você não terem me contado sopre essa AD, não mesmo...mas o Ctaaciug fez isso por que ele queria se vingar de você Charlie, ele não deixou muito claro o motivo da vingança, mas disse que foi algo que você fez que ele não gostou, e por isso resolveu contar sobre esse grupo de vocês. A Lidily é uma das pessoas que lideram o grupo, tem um tal de Jhonny, que o Ctaaciug falou que também fazia parte da AD e o Will. Alguma pergunta ?!-finalizou Graziela esperando a reação das amigas.

Ela ouvia bem??? Aquelas palavras foram como chicotadas em carne tenra. Marcaram dolorosamente. Sua cabeça girava e um ódio crescente trancou sua garganta; gostaria de perguntar se aquilo foi antes ou depois do Natal na casa da Charlie? mas não se atreveu.

Que eles tivesse brigado ela entendia, mas ao ponto de entregar toda a Armada por conta disso. Não tinha nem pé nem cabeça. Ele era despresível. E teria o seu troco.

- Grazie, você acha que devemos nos preocupar com eles? Minha preocupação agora é descobrir o paradeiro do chapéu seletor. Será que todos na sociedade são a favor das mudanças? - tentava mascarar a raiva com a preocupação.

- Charlie , você esta muito quieta. Fala o que tá pensando? - Marina conhecia a amiga o suficiente para saber que dali viria um tsumani em breve.

Charlotte permanecia imóvel sem poder fazer o que ela realmente gostaria, não porque ela não ligasse, ou por não esperar por isso, mais não conseguia deixar de ser pega de surpresa, o que a fez sentir-se completamente estúpida, como poderia estranhar isso? Ainda mais vindo de quem veio, persistir no erro era uma ENORME burrice...

Ela pensou que todas aquelas intrigas era por sentir seu orgulho estar ferido, mais não era, Ctaaciug era o pior traidor do mundo e ela desejava matá-lo com as próprias mãos, como ele fora capaz de tal coisa, até os sonserinos honrariam mais sua palavra, além de ferrar com ela não pensou duas vezes antes de ferrar com todos envolvidos na armada... Até mesmo Carlson poderia ter seu futuro prejudicado quando ele só lhe prestava um favor.

Ela apoiou o rosto nas mãos e suspirou por um tempo enquanto sua mente maquinava... Estava totalmente tomada pela raiva, e o pior, não iria atirar nenhum copo na parede por estar em publico.

–Bom, eu realmente nem sei o que dizer, mais o que você está fazendo é a maior prova de confiança que alguém poderia dar... E eu só não te falei da armada, pois ela não foi levada em frente, isso foi antes de virarmos amigas e depois acabei desistindo da idéia... Ela parou pra respirar e voltou novamente a encarar a garota nos olhos. –Quando Carlson decidiu que daria aulas particulares em troca de um favor, nem todos os membros da armada seriam considerados, mais você seria uma das envolvidas... Charlotte sentiu que seu rosto ainda queimava e sua respiração estava mais pesada do que de costume, a vontade de correr até o castelo e procurá-lo em cada canto até que pudesse dar o que Ctaaciug merecia tomava conta dela.

–Por sorte não nos encontramos, e eu desviei minha atenção para meus amigos e para Lucian, esquecendo desse assunto por um tempo... Tempo suficiente para formarem essa balburdia que vemos hoje em Hogwarts, mas agora acho que talvez tenha sido melhor assim, ou provavelmente nós todas não estaríamos aqui hoje!

–E como prova da minha confiança em você hoje, coisa que eu deveria ter feito antes pois essa sua informação hoje me privará de vários possíveis erros no futuro... Charlotte explicava contidamente, mais só Deus sabe o vulcão que tinha explodido dentro dela... Queria se fazer entender antes de tudo, depois cometer assassinatos. –Nos providenciamos a noticia no Pasquim, fui eu que escrevi e um amigo me ajudou a publicar como favor pessoal a Carlson, mesmo que ele não tenha nos ensinado magia.

Ela olhou para Marina para ver como a garota iria reagir com a quebra de combinado que elas tinham, mais já tinha feito mesmo e ia agüentar as conseqüências, fato esse que havia deixado a sociedade bruxa de orelha em pé.

–Sobre o Chapéu conversaremos depois, essa sociedade não tem mais utilidade agora que conseguiram o que queriam... Mas é sempre bom saber quem são os traidores, incluindo o Will... Que ajudou acabar com a própria casa, vemos agora que tipos de pessoas são essas que nos rondam não é mesmo? Um sorriso que não queria sair apareceu no canto de sua boca enquanto ela se levantava.

–Como vocês imaginam eu tenho assuntos importantes para resolver, mais adianto uma coisa, nunca vou me unir com os responsáveis pelo fim da Sonserina, o que eles fizeram foi um desrespeito a todos os mestres que já pisaram nessa escola, e simplesmente quando a família desse Wise-sangue-ruim chega no poder, acaba com todos esses séculos de história para formar o sistema de ensino mais preconceituoso do mundo... E isso vai mudar nem que eu tenha que atira-lo pela janela.

–Marina, peço que avise aos demais membros da A.D que fazem parte da liga ministerial sobre o ocorrido e que tenham os dois olhos bem atentos com esse “crápula”.

–Agora se me dão licença... De maneira formal ela empurrou a cadeira ainda meio zonza com a noticia, querendo desesperadamente ficar sozinha e parar pra pensar em tudo o que tinha acontecido... Ela disse tudo que poderia ser dito antes que ela tivesse um colapso nervoso, mas agora precisava ficar sozinha, jogou umas moedas em cima da mesa e saiu em direção à escola sem maiores despedidas.

OFF: AMEI AS FOTOS MENINAS

Graziela toma mais um gole de sua bebida, para soltar mais uma bomba:

-Olha Mari, não se isso é coisa para se preocupar, há coisas muito mais importantes para se preocupar no momento, e uma delas é o roubo do chapéu! Alias, a Lildily pediu para eu ficar de olho em vocês duas...ela me deixou claro que não confiava em vocês!

Em quando Marina mostrava apreensiva, Charlotte manteve a calma.

Graziela ouvi atentamente a todas as palavras de sua amiga Charlotte. Ela entendia muito bem a raiva que estava sentindo, foram todos traídos por um motivo, que Graziela considerava torpe.

-Concordo plenamente com você Charlie...e agradeço por confiar em mim, e não fiquei chateada por não terem me contado de nada, de certa forma você sem querer me protegeu!-Graziela respira fundo, mil pensamentos passavam pela sua cabeça naquele momento-Mas agora...falar que o Will é um traidor?!?!?!?!?! Não entendi isso! Ele não traio ninguém, a propósito, não acredito que ele esta feliz com essa separação, filhos-de-ministro de um lado e filhos-de-não-ministro do outro lado!

Graziela realmente não entendia isso.


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OFF:valeuuu!

A porta abre devagar o tilintar dos sinos denuncia os garotos que entravam
Fayra e Ctaaciug, de braços dados, entravam no Três Vassouras,
eles seguem para o balcão, e antes que Madame Rosmerta abrisse a boca Fayra diz

Duas cervejas amanteigadas por favor

Ela se senta em um banquinho no balcão, e se vira para ele

Bom, na verdade algumas viagens, o nascimento do meu irmãozinho,
a festa de natal, algumas coisas... e vc o que aconteceu nas suas férias ?

o pedido ja chegava ao balcão, e Fayra deu um gole em sua cerveja.

Fayra bebe mais um gole de sua cerveja, e olha distraída pelo salão,
ela então observa As Sonserinas, suas amigas ao longe, em uma mesa afastada
e como volta o olhar rapidamente para Ctaaciug, respondendo desatenta a sua pergunta

Na verdade, não sabemos ainda qual é o dharma dele
para ser sincera nem mesmo sei o que é isso... ^^
Só sei que ele é uma gracinha, e puxou os meus olhos..

Bom, sobre a escola, fiquei surpresa sim, não sei o que houve,
de repente estavamos separados ... Liga Comunal e Liga Ministerial,
uma coisa meio estranha de se aceitar ... o que vc me diz sobre essa separação,
como ocorreu ?

Ele beberisca um pocuo mais de sua cerveja

- Realmente Grazie, há muitos pontos a considerar - e enquanto falava o pensamento estava longe, mas encontrou eco ao olhar nos olhos de Charlotte e perceber claramente o que se passava com ela. Com certeza a ira das duas estava centrada no mesmo alvo. Como vetores, mesma direção, mesmo sentido apenas a intensidade era diferente.

E como umas das mais fortes forças da natureza é a do pensamento. Eis que do nada seu olhar é atraido para fora do grupo, e o próprio traidor encarnado entra pela porta do Três Vassouras. Ela era a único de frente para a porta, já que Grazie estava de lado para a janela e Charlotte de frente para ela.

Paralisou. Uma mistura de ódio e furia cega começou a se avolumar dentro dela. O que ela tinha a ver com os desencontros amorosos dele? Porque uma traição tão baixa? E como se não bastasse, ele ainda vinha aos braços dados com aquela ruiva. - Onde ela se meteu quando mais se precisava dela afinal? - Não podia ouvir o que falavam, devido ao feitiço que as recobria, mas ela ainda sabia ler lábios.

Apertou com força o braço de Charlotte e sem tirar os olhos dos dois no balcão.

Logo as duas amigas notaram que miraculosamente ela parara de falar por um segundo.

- Alguém me segura ou eu vou agora mesmo avadar aquela criatura...

Graziela vê o semblante da amiga ao ver Ctaaciug entrar no bar, e logo srgura o braço dela.
-Mari amiga, respira fundo, calma!-Graziela para um instante para pensar no que falar para a amiga se acalmar-A vingança vem de jegue! Segura as pontas!

Graziela começou a rir dela mesma, tudo isso para acalma Marina.

-Com saudades de suas amigas, não é? Eu sei eu concordo, esta mudança não foi muito bem vinda.

Fayra olha de relance a mesa com as três Sonserinas

Amigas ??? Apesar da minha fidelidade a elas, vc esta me vendo lá ??

Os olhos de Fayra se cerram...

É eu acho que não...

Mais um gole na bebida enquanto as palavras de Ctaaciug dançavam no ar,
Ele era tão dócil, mas nenhum pouco confiável, afinal ali quem era confiável ?
Mas ele tinha razão, as coisas estavam nesse ponto porque eles deixaram,
Ela mesma não tinha do que reclamar, afinal se afundara tanto em seus
problemas pessoais que se afastou das amizades do começo do ano,
era um milagre alguém ainda falar com ela.

-Mas têm algumas coisas que eles não podem mudar pela lei de um decreto, a esperteza e força para fazer o necessário que te colocaram na sonserina em um primeiro momento, continuam ai.

O garoto aponta para seu coração, sem dúvidas ela era uma Sonserina de coração,
e sua alma não se renderia assim tão facilmente, logo ela precisaria agir,
ir atrás de pessoas confiáveis para que pudesse trazer Hogwarts de volta.

Ela então percebe um movimento brusco, e ao olhar a mesa encontra os olhos de Marina,
Aquela..aquela.. nojentinha de olhos claros ... Fayra até gostava de Marina,
Mas longe, beeeem longe, porque quando as duas se viam..ai, ai, ai...

Ela então percebe o olhar fixo de Marina nela e em Ctaaciug,
Então inclinando o corpo para frente com os cabelos encobrindo parte do rosto
Ela conclui

Você esta mais que coberto de razão Ctaaciug... Mas aonde erramos
Será que não fomos fieis o suficiente a nossa causa, por que se for isso,
Não adianta retomar o que deixamos de lado, não adianta recomeçar
uma guerra que abandonamos ... Vc que é um garoto tão inteligente,
tão excepcional ao meu ver ... Me diga onde erramos..

–Qual era o objetivo dessa sociedade Grazy? Como você mesmo disse era ficar de olho na armada, e quem era a armada? Ela apontou pra ela e em seguida pra Marina. –Nós éramos a armada... E pelo o que me lembro o Will não tinha nenhum motivo pra vir contra nós, mais ele participava de um movimento CONTRA a gente... COMO DEVO INTERPRETAR ISSO?

–A questão é que nem em Hogwarts Willian estuda mais, no mínimo é o que vai acontecer com todos os membros da sociedade, quiseram ir contra algo que nem sabiam do que se tratava... E são culpados por protegerem o responsável por tudo que Hogwarts tem passado...

Enfim, ele não faz mais parte de Hogwarts... Devagar ela foi tomando compostura e se acalmando... Mas quando Marina apertou seu braço apreensiva foi que parou para apreciar a dupla no balcão... Ali estava o motivo de sentir que quase não conseguia mais respirar, a vontade que tinha de azarar todo mundo naquele bar desde o momento que ficou sabendo da traição... Ali estava Ctaaciug, o motivo por seu sangue estar fervilhando em suas veias, fazendo seu corpo queimar de ira.

As falas de Marina e Grazy já estavam distantes , quando ela se dirigiu a ele derrubando uma cadeira pelo caminho, o três vassouras inteiro parou pra olhar, suas mãos buscaram a varinha no bolso das vestes, mas não encontrou...

Ela se lançou em cima dele, e seu punho fechou acertando-lhe o rosto em um gesto atípico de uma moça, embora ele fosse maior e mais forte que ela, sua raiva era tanta que o esmurrava com toda sua força sem nem sentir dor nas mãos.

–EU TE MATO TRAIDOR DESGRAÇADO! O corpo dos dois encontrou o chão e ela sentiu que o impacto havia empurrado algumas mesas ao redor, fazendo um grande estardalhaço.

Seu corpo caiu em cima do de Ctaaciug e suas mãos buscaram o colarinho do rapaz, fazendo novamente seu punho encontrar o rosto alvo dele, só que desta vez pegou em cheio, produzindo um baque violento.

–CANALHA FILHO DA MÃE!

Graziela não conseguia dizer mais nada.

De repente Charlotte sai de perto de onde estava, e vai correndo para cima de Ctaaciug, Graziela se assustou, tentou impedir a amiga de cometer um assassinato, mas o corpo dos dois encontrou o chão, e o pior já tinha acontecido:Charlotte já tinha dado um pelo de um soco em Ctaaciug.

-Chaaaaaaaaaaaaarrrrliiiieeeeeeeee....pelo amor de Deus! Vai com calma ai! Bate mas não mata! Vai com calma...-disse Graziela tirando a amiga de cima do rapaz.-Eu sei que você quer mata-lo, mas por favor amiga, não se acaba por isso...

A porta do local se abre e Jack aparece... No momento Grazy tentava tirar Charlie de cima de Ctaaciug, que estava no chão... Jack demorou um pouco para preceber o que acontecia... Então foi rapidamente em direção aos dois, tentou segurar Charlie que se debatia para soltar-se das mãos de grazy... Jack recebeu muitos golpes da colega que tentava bater em Ctaaciug... No momento Jack só conseguia abaixar a cabela onde, por estar mais perto da garota, era o principal alvo dos golpes, mesmo que involuntariamente... Jack tropeçou e caiu no chão de costas, batendo a cabeça no chão, proximo a algumas mesas caidas... Se levanta rapidamente, com o lado esquerdo do rosto latejando e segura a garota, gritando...

- CHARLIE! PARA! TA ME MACHUCANDO!

Jack deu alguns passos, forçando Charlie a ir para trás... Então Madame Rosmerta saiu de trás do balcão para segurar a garota... Jack afastou-se quando viu que a adulta tinha mais força do que Grazy para segurar a garota, e então ergueu Ctaaciug... Mas antes que alguem falasse qualquer coisa Jack falou, primeiro olhando para Ctaaciug, depois para os outros colegas, mas sem encarar Charlie...

- Não sei o que aconteceu... E nem quero saber... Só que neste momento deveriamos estar unidos ao máximo... Ctaaciug... Sei que Charlie ta brava com tudo isso... Mas você deve ter provocado algo... Eu vou sair... E por favor, apesar de saber que não fazem questão de se importar, eu estava com saudades, e lamento que tudo esteja como está... Mas... Mas...

Jack terminou derrepente quando percebeu que algo escorria pelo seu rosto... Passou a mão, sem fazer pressão, no lado esquerdo de sua face, quando olhou viu que estava sangrando... então olhou para o chão rapidamente e viu que, quando caiu, bateu a cabeça em cima de uma caneca partida, como ainda estava muito nervoso e a adrenalina corria pelo seu corpo Jack não estava sentindo nada, mas um enorme e fundo corte diagonal descia da ponta externa de sua sombrancelha esquerda até perto do lábio... E então, para espanto dos espectadores, linhas de sangue começaram a aparecer no rosto do garoto, revelando diversos cortes em divesos sentidos... Nenhum deles era tão fundo quanto o primeiro... Mas isso não era uma noticia boa, afinal o corte maior estava muito fundo, e os outros só não chegaram a ser extremamente fundos, mas não era ferimentos superficiais... Jack não sabia o que estava acontecendo, pois só via o rosto espantado de Rosmerta, que parecia em estado de choque.

Jack pegou a varinha, apontoua para baixo, levantando o braço na altura do ombro, e com um movimento circular fez surgir um pequeno pano da ponta da varinha, com a mão esquerda, suja de sangue, segurou o pano e colocou-o na face... Olhou para os colegas, sem entender o que estava acontecendo...

- Parece que me machuquei um pouco... Mas quero que seja tratado como um acidente na escola... Afinal, não deixa de ser verdade... Marina, não puna ninguem pelo ocorrido... Eu tambem não farei isso... E...

Os olhos do garoto se arregalam... A dor estava chegando... Ele abaixa a cabeça e sente que o pano já não está mais estancando o sangue, estava muito enxarcado... Jack caminha até a porta enquanto faz surgir outro pano, que é colocado em cima do primeiro... Jack sai apressado do estabelecimento...

A aparição repentina de Jack não havia triunfado em nada...


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Off: Peço, por gentileza, que não interfiram de modo a evitar o que ocorreu no post. Minha interpretação já foi interrompida várias vezes, e isso não me agrada, como tenho certeza de que não agradaria nenhum de vocês... Não digo isso em questão de meus colegas de post, e sim em relação a todas as pessoas, incluindo moderadores e administradores... Grato pela atenção, e espero que gostem do post ^^... Um pouco assustador e deseperador, mas é o que se espera de uma ocasião onde a ferramenta usada é a violência... Galera, não em relação ao jogo, mas para a vida de vocês... A briga nunca é a melhor maneira de resolver algo... O post descreve o que uma situação que, no início, não parecia ser grave e nem tinha intenções de ser, torna-se algo muito mais sério do que nunca deveria acontecer... Acidentes podem ser sofridos em qualquer lugar, mas existem situações que proporcionam uma chance maior deles acontecerem... Então, Lembrem-se de que a violência só gera a violência, e a violência é a desgraça do nosso mundo atual...

Grato de novo pela atenção...

As palavras até faziam sentido, mas não aplacavam a ira do seu coração. E porque ele tirara Jack de perto dela se ela estava tratando dele??

Não pronunciou uma única palavra. Apenas o olhou de alto a baixo com total e profundo desprezo.

Seriam preciso mil ações para restaurar sua confiança nele. Se é que isso fosse possível. E se ele queria cuidar do amigo, que assim o fizesse.

Virou as costas e saiu a caminhar sem rumo pelas ruas de Hogsmeade. A cabeça fervia e a razão duelava violentamente com a emoção.

As falas de Marina e Grazy já estavam distantes , quando ela se dirigiu a ele derrubando uma cadeira pelo caminho, o três vassouras inteiro parou pra olhar, suas mãos buscaram a varinha no bolso das vestes, mas não encontrou...

Ela se lançou em cima dele, e seu punho fechou acertando-lhe o rosto em um gesto atípico de uma moça, embora ele fosse maior e mais forte que ela, sua raiva era tanta que o esmurrava com toda sua força sem nem sentir dor nas mãos. –EU TE MATO TRAIDOR DESGRAÇADO!

A voz de Charlotte faz Fayra virar,
todos sabiam do temperamento da líder da Armada
Mas isso já era demais, Charlotte podia se machucar,
e uma contusão ou uma detenção agora não seria nenhum pouco bem vinda.

Quando os dois caem no chão Fayra afasta os bancos para que não se machucassem,
ela não entraria para separar, com certeza acabaria machucada,
mas quanto menos obstáculos no chão, melhor!

-Chaaaaaaaaaaaaarrrrliiiieeeeeeeee....pelo amor de Deus! Vai com calma ai! Bate mas não mata! Vai com calma...-disse Graziela tirando a amiga de cima do rapaz.-Eu sei que você quer mata-lo, mas por favor amiga, não se acaba por isso...

Pelo visto todas sabiam o porque daquele ataque,
Marina e Grazie olhavam para Ctaaciug de modo enojado,
o que poderia ter acontecido.. ?
Fayra se apóia por cima do balcão e grita Madame Rosmerta,
que vem da cozinha enfiada em seu avental, e com um pano translúcido nas mãos.

Jack, que havia chegado a pouco tempo, tentava apartar a briga
Fayra não mantinha muito contato com o rapaz,
mas seu coração se apertou ao ver o quanto ele tinha se machucado,
isso ia dar confusão, alguém acabaria descobrindo a ia sobrar para a Charlie.

Ctaaciug pega o Lufano das mãos de Marina, e o apóia nos braços,
Fayra não dissera uma só palavra, ela sabia que ia acabar sobrando para alguém,
então Ctaaciug se vira para ela e diz

-Com licença um momento, bela flor?

Ao se virar para as garotas que ali estavam ele começa a se explicar,
mas a expressão que tinha no rosto de cada uma era completamente frustrada,
não era o melhor momento para acertar erros do passado.

Sem esperar uma reação tamanha de Charlotte novamente,
quando Ctaaciug acaba de falar Fayra se agarra nos braços de Charlotte e sussurra.

Venha, vamos para o Castelo ... Você precisa se acalmar

Mesmo com Charlotte cuspindo fogo Fayra começa a caminhar com ela porta afora
Elas tinham que sair dali antes que alguém chegasse, aí sim, com toda certeza elas
estariam encrencadas.

As palavras de Ctaaciug apesar de serem “lindas”, Graziela não acreditava em não só palavra.

Todos estavam assustados com toda aquela situação.

Graziela olha para os lados, e vê o rosto dos colegas e sai em direção ao castelo.

As vozes das pessoas ao seu redor eram distantes e abafadas, e ela definitivamente não queria parar o que estava fazendo pra dar ouvido a elas. Ela se desvencilhava das mãos que tentavam contê-la com afinco... Até que Madame Rosmerta segurou tão firme seu braço que Charlotte não conseguiu mais escapar.

Resultado: Jack e Ctaaciug sangrando, Marina e Grazy abismadas e Fayra carregando pra algum lugar que ela não fazia idéia da onde era, sua cabeça estava a mil e as cenas ocorridas a pouco se embaralhavam na sua mente.

Seus olhos caíram culpados sobre Jack, mais ela estava sem palavras pra falar qualquer coisa á ele, era evidente que não queria que ele se ferisse, mais ela tinha que confessar que acertar o nariz daquele traidor foi revigorante.

Alguns trechos que Ctaaciug dizia ela pode compreender, mais ai sua vontade de acertá-lo voltava com todas as forças, e ela daria cem brasões de monitora por aquele merecido soco, cumpriria feliz qualquer detenção se fosse por esse motivo.

–NÃO ME VENHA COM ESSA CONVERSA! Quando você veio até nós com alguma informação útil da sociedade... Nunquinha! A Marina pode até ver algum lado bom na história, mais sinto esse cheiro de traição de longe... A ÚNICA coisa que você fez lá foi nos prejudicar, deveria ter vindo a nós primeiro se a história realmente é como você conta! Mais isso NUNCA aconteceu, se não fosse a Grazy você nunca nos diria...

–Se eles quisessem nos ferrar teriam feito isso, o que não aconteceu por sorte, se a A.D. tivesse se reunido de novo, todos nós estaríamos perdidos! Incluindo Calrson que estava sobreaviso de que não poderia nos ensinar magia. Não pense que sou idiota o suficiente pra cair na sua.

–Você não foi minha maior decepção nem meu pior erro Ctaaciug! Você foi do jeito que eu achei que seria, e por isso VOCÊ é o meu maior motivo de repulsa!

Ela seguiu Fayra sem se desculpar com Jack, o que obviamente faria mais tarde quando estivesse mais calma, mais estava com o coração cheio de culpa por envolvê-lo nisso, então as duas foram para o castelo.


OFF: Rafa, eu não ignoraria seu post e você sabe!

Jack, antes de sair, ve que Marina está ajudando-o... Ela coloca mais um pano na face do garoto... E começa a caminhar para fora... Ele então fecha os olhos, estava ficando tonto e não conseguia enxergar muito bem... Todos os ferimentos estava doendo e realmente estava saindo muito sangue... Ele então sente outra pessoa segura-lo... Escuta então a voz de Ctaaciug... Então ele anda apoiado no ombro do amigo e sem olhar onde pisa... Não presta muita atenção no que os outros dizem... Não estava muito preocupado no momento... Só queria não sentir dor...

Jack estava ciente de que o médico da escola não poderia cuidar dele... Ele estava passando por um tratamento muito perigoso e delicado... Qualquer erro do médico poderia significar óbito... E Jack não confiava naquele médico... então parou derrepente, e tão foi a força e a surpresa com que fez isso que conseguiu devencilhar-se dos braços de Ctaaciug...

- Vão sozinhos... A escola não poderá me ajudar no momento... Sei que não confiam no ministério, mas só ele pode me ajudar... ... ...

Jack puxa uma corrente do pescoço e segura o pinjente, uma pequena bolinha dourada... Ele aperta algo que mais parecia um botão... Com um baque surdo, um homem grade e forte aparata perto de Jack... Arthur Mckee era um dos seguranças que o ministério havia designado parao garoto... Isso tinha sido aceito devido a grande responsabilidade dos pais do garoto Vivaldi na captura de diversos bandidos e foragidos do mundo bruxo... O assusta-se quando vê o pano cheio de sangue, parece que mencionaria algo, mas não diz... Segura o garoto pelo ombro e olha para os colegas dele...

- Encontro vocês na escola... Não se preocupem...

O homem aparata novamente e leva Jack com ele... Um dos panos caem ao chão quando os dois desaparecem... No local onde Jack estava só resta um pedaço de tecido com uma grande quantidade de sangue do garoto...


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OFF: Nunca mencionei isso Rafa *_*

off:vinda das ruas de Hogsmeade

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Estava sedenta, o suor fazia seus cabelos semi presos grudarem no pescoço, empurrou a porta enquanto desamarrava as tiras que prendiam o enorme e molego chapéu. A ausência dele já era um alivio. Piscou os olhos para acostumá-los a diferença de luminosidade. Aos poucos foi percebendo o quanto sua idéia não fora original. O lugar estava simplesmente lotado.

Grupos diversos reuniam-se em tornos da mesas. As pessoas riam animadas e os garçons borbeleteavam em torno delas, depositanto enormes bandeijas de cerveja amanteigada e petiscos. Abaixou rapidamente a cabeça quando uma delas, obedecendo ao Accio de algum garçon, cruzou rasante sobre ela.

Agora que estava ali, não sairia sem ao menos molhar a garganta. Olhou em volta procurando uma mesa ou mesmo um banco junto ao bar onde pudesse sentar. Ao fundo do estabelecimento encontrou uma cadeira vaga. Por acaso ela pertencia a uma mesa onde um jovem japones estava sentado.

Não iria perder a oportunidade de beber alguma coisa. Observou que ele bebia um suco e achou curioso. Era raro isso em um lugar onde a bebida tipica e mais famosa era a cerveja amanteigada.

- Este lugar esta livre? Importaria-se em dividi-lo comigol? - lançou seu olhar mais doce e convincente. Enquanto aguardava a resposta. - Prometo não atrapalhar, só quero molhar minha garaganta.

Takeru estava em um daqueles dias péssimos estava cansado de caminhar num sol de rachar sua roupa estava com traços de poeira sua garganta mesmo depois do suco ainda reclamava e aquele barulho infernal vindo de um lugar lotado era horrivel.

o jovem não deixou de pensar "eu deveria ter ido naquela casa de chá"

uma jovem muito bonita porem ocidental veio até ele e perguntou se poderia se sentar Takeru olhou a de lado.



-fique a vontade eu logo estarei indo embora respondeu o garoto que não estava em seus melhores dias.