A vida nesta escola é a Borboleta de Schrodinger.
Como, se der certo este fim de semana eu devo ir a uma exposição de arte plástica mágica na França, vou protelar mais um pouco meus motivos de porque eu não vou para a Academia de Magia de Beauxbatons, até conversar com meus distintos colegas franceses.
Mas vou aproveitar hoje para refletir retoricamente, sobre um inusitado fato que ocorreu nesta escola e que a pedra fundamental da mudança ocorrida este ano.
O furto do chapéu seletor.
Isto é tão surreal, que ele tenha sido levado e que ninguém olhe os detalhes tão óbvios, nem sequer sussurre que parece um sonho, um sonho estranho, mas um sonho.
-Que o diretor é cúmplice?
Exatamente.
Porque avaliando a situação de fora, o boato que corre é que os aurores encontraram pistas na cena do crime, o que indica que o ladrão, não é um avatar de Hermes, que é a única coisa que eu posso pensar, que poderia ter entrado lá e saído com o chapéu.
A sala do diretor pertenceu a alguns dos maiores bruxos da história recente, que colocaram feitiços em cima de feitiços de proteção em cada poeira daquele lugar, se alguém tentasse tirar algo daquela sala, é mais provável que precisasse de toda um batalhão de especialistas para passar pelos feitiços de alarme e proteção daquela sala, ela tem tanta magia que parece um kaleidoscópio mágico.
Então a primeira suspeita é que quem levou o chapéu era alguém que tinha permissão para fazê-lo, e como esta permissão é algo formal e anunciado, a minha suspeita recai nos dois adultos que ficaram responsáveis aqui no feriado, o dr. Deacon e a figurante do filme trouxa “O Grito” professora Nanami.
Que, aliás, queria saber por onde ela anda, não a tenho visto recentemente.
A permissão, os livraria dos feitiços de segurança, mas ai resta a outra questão, porque nenhum dos quadros, e eles são mais abundantes que o acervo do Louvre, presentes na sala do diretor, clamam que não viram nada, e os que viram, porque não avisaram imediatamente, para qualquer um, inclusive no ministerio (que obviamente deveria ter um plantão de serviços básicos, como segurança e transporte)?
Eu estou seriamente inclinado a acreditar que eles estão mentindo, o que é bem óbvio.
Mas ai resta a questão, do por quê? A única possibilidade é que alguém pediu a eles para fazerem isto, e a única pessoa a quem todos ouviriam seria seu colega ATUAL diretor, no caso Wise, o que o torna ciente do roubo antes da realização e participante ativo do mesmo indiretamente.
Só que o que ninguém questiona, é porque ele não aciona os Merlin sabe quantos, feitiços de detecção que devem estar encantados naquele chapéu, provavelmente com eles o chapéu seria rapidamente encontrado, mesmo se estivesse sob uma rocha em MARTE.
É como um código de acesso, como diretor ele poderia acionar os feitiços (que já estão ativos no chapéu, então não existe desculpa) e tudo seria resolvido.
Mas ninguém pergunta, questiona, e tudo é silêncio.
A única opção seria que o Ministério também estivesse acobertando o caso, mas ai já seria muita especulação, ou não?
No final, eu acho que a falta do ensino de humanidades, como arte, filosofia, sociologia, tem afetado o senso crítico da sociedade bruxa como um todo, aqui é muito bom em ensinar magia, mas é só isto, magia, uma ferramenta, não ajuda a refletir e ampliar seu senso critico como pessoa, como cidadão, uma vez que somos uma cultura distinta dos trouxas.
A exceção de alguns espíritos jovens que ainda questionam e de alguns raros espíritos livres, a nossa sociedade parece, um bando de autômatos independentes.
Talvez um pouco de história da arte mágica, música mágica, ética... Fizesse bem ao nosso currículo, talvez nos ajudasse a escapar deste estase cultural, que congela nossa sociedade, e atraves da reflexão nos evoluísse a um estado de igualdade, um pouco maior.
Repito, esta escola é a Borboleta de Schrodinger, então, por favor, alguém me acorde.
Off: A borboleta de Schrodinger, foi uma brincadeira que eu fiz, com o poema sobre a borboleta que sonha do filósofo chinês do século IV Zhuangzi, e os experimentos sobre o pensamento correlacionando-os a incerteza quântica, realizados por Erwin Schrodinger, só para comentar a toa.
Como, se der certo este fim de semana eu devo ir a uma exposição de arte plástica mágica na França, vou protelar mais um pouco meus motivos de porque eu não vou para a Academia de Magia de Beauxbatons, até conversar com meus distintos colegas franceses.
Mas vou aproveitar hoje para refletir retoricamente, sobre um inusitado fato que ocorreu nesta escola e que a pedra fundamental da mudança ocorrida este ano.
O furto do chapéu seletor.
Isto é tão surreal, que ele tenha sido levado e que ninguém olhe os detalhes tão óbvios, nem sequer sussurre que parece um sonho, um sonho estranho, mas um sonho.
-Que o diretor é cúmplice?
Exatamente.
Porque avaliando a situação de fora, o boato que corre é que os aurores encontraram pistas na cena do crime, o que indica que o ladrão, não é um avatar de Hermes, que é a única coisa que eu posso pensar, que poderia ter entrado lá e saído com o chapéu.
A sala do diretor pertenceu a alguns dos maiores bruxos da história recente, que colocaram feitiços em cima de feitiços de proteção em cada poeira daquele lugar, se alguém tentasse tirar algo daquela sala, é mais provável que precisasse de toda um batalhão de especialistas para passar pelos feitiços de alarme e proteção daquela sala, ela tem tanta magia que parece um kaleidoscópio mágico.
Então a primeira suspeita é que quem levou o chapéu era alguém que tinha permissão para fazê-lo, e como esta permissão é algo formal e anunciado, a minha suspeita recai nos dois adultos que ficaram responsáveis aqui no feriado, o dr. Deacon e a figurante do filme trouxa “O Grito” professora Nanami.
Que, aliás, queria saber por onde ela anda, não a tenho visto recentemente.
A permissão, os livraria dos feitiços de segurança, mas ai resta a outra questão, porque nenhum dos quadros, e eles são mais abundantes que o acervo do Louvre, presentes na sala do diretor, clamam que não viram nada, e os que viram, porque não avisaram imediatamente, para qualquer um, inclusive no ministerio (que obviamente deveria ter um plantão de serviços básicos, como segurança e transporte)?
Eu estou seriamente inclinado a acreditar que eles estão mentindo, o que é bem óbvio.
Mas ai resta a questão, do por quê? A única possibilidade é que alguém pediu a eles para fazerem isto, e a única pessoa a quem todos ouviriam seria seu colega ATUAL diretor, no caso Wise, o que o torna ciente do roubo antes da realização e participante ativo do mesmo indiretamente.
Só que o que ninguém questiona, é porque ele não aciona os Merlin sabe quantos, feitiços de detecção que devem estar encantados naquele chapéu, provavelmente com eles o chapéu seria rapidamente encontrado, mesmo se estivesse sob uma rocha em MARTE.
É como um código de acesso, como diretor ele poderia acionar os feitiços (que já estão ativos no chapéu, então não existe desculpa) e tudo seria resolvido.
Mas ninguém pergunta, questiona, e tudo é silêncio.
A única opção seria que o Ministério também estivesse acobertando o caso, mas ai já seria muita especulação, ou não?
No final, eu acho que a falta do ensino de humanidades, como arte, filosofia, sociologia, tem afetado o senso crítico da sociedade bruxa como um todo, aqui é muito bom em ensinar magia, mas é só isto, magia, uma ferramenta, não ajuda a refletir e ampliar seu senso critico como pessoa, como cidadão, uma vez que somos uma cultura distinta dos trouxas.
A exceção de alguns espíritos jovens que ainda questionam e de alguns raros espíritos livres, a nossa sociedade parece, um bando de autômatos independentes.
Talvez um pouco de história da arte mágica, música mágica, ética... Fizesse bem ao nosso currículo, talvez nos ajudasse a escapar deste estase cultural, que congela nossa sociedade, e atraves da reflexão nos evoluísse a um estado de igualdade, um pouco maior.
Repito, esta escola é a Borboleta de Schrodinger, então, por favor, alguém me acorde.
Off: A borboleta de Schrodinger, foi uma brincadeira que eu fiz, com o poema sobre a borboleta que sonha do filósofo chinês do século IV Zhuangzi, e os experimentos sobre o pensamento correlacionando-os a incerteza quântica, realizados por Erwin Schrodinger, só para comentar a toa.